sexta-feira, 11 de maio de 2012

Simples

Estar em boa companhia, talvez seja isso que me leve, ou que me traga, talvez! Mas precisamente o que me finca, além de grossas raízes, são coisas simples, viagens de pé no chão, ou mesmo o ‘’perambular’’ mental e consciente, o rir de si, e de nada, a semana chorosa, a conversa muda, olhar firme, o falar baixo ou o tentar, o ver, o trocar de sons em olhares, o entendimento e consentimento na mão, no sorriso, em viver, em nunca estagnar, no tornar-se firme, do lado ou em qualquer lugar, a delicadeza inexistente, e por não existir, surge! Conter mistério, que envolve cada abraço dissipador de dores. O presente em estar presente. Caberia em qualquer dia, de sol com chuva, de seca ou encharcado de nós, estes estariam repletos de luz.
Topar tudo, flutuar sobre as pedras, pular em buracos que mostram o medo e ofuscam o mágico, o descobrir coisas novas, o viver eterno. Um dia feliz, não é nada raro.

Um comentário:

  1. Ah, ser simples é uma arte, alias, viver na simplicidade é uma arte. A simplicidade e delicadeza é para os talentosos.

    Obrigada pela visita. Um Beijo!

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